Habilidades novas, velhas e indispensáveis

Editorial: transição de carreira

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De acordo com o Google, habilidade pode ser definido como sendo “saber fazer”, ou seja, você pode ter habilidade em cozinhar, escrever, cantar, calcular, dirigir, pintar, lavar roupa, etc.

Sou formada em direito e pós-graduada em direito penal e processo penal, mas não irei mais atuar nessa área, pois como alguns já sabem, estou migrando para o marketing digital e mundo literário. Agora, o que eu faço com esse diploma?

Tem quem se arrependa de ter feito o primeiro curso, porque, primeiro, acha que perdeu seu precioso tempo. Segundo, porque acha que não vai conseguir usar nada do outro curso na carreira nova.

Se tem uma coisa que aprendi nessa transição de carreira é não ter arrependimentos, pois tudo que fiz até aqui me levou ao momento atual. Nosso caminho vai sendo moldado conforme fazemos nossas escolhas.

O diploma pode, sim, ter um peso, mas ele por si só não diz nada. Existem pessoas que nascem com um certo tipo de talento, que ainda assim necessita de dedicação e treinamento para desenvolvê-lo.

Têm pessoas que precisam aprender do zero, sem nunca ter tido alguma experiência com o assunto, mas que se dedicam para desenvolver uma nova habilidade.

Tenho 6 anos de experiência em órgãos públicos, escrevi inúmeros pareceres jurídicos, fiz muita pesquisa jurisprudencial, atendi advogados, fiz telefonemas importantes, organizei atividades inerentes do tribunal, organizei processos e precisei assumir a função de “líder” dos estagiários, quando eu me tornava a mais velha e experiênte entre eles.

Quando decidi fazer a transição de carreira, uma das minhas dúvidas era como aproveitar ao máximo minhas habilidades adquiridas no Direito. Afinal, o que eu faço com esse diploma e com toda a experiência acumulada?

Aqui estão algumas descobertas que fiz nesse processo: